Banda desenhada em Portugal

A origem da banda desenhada em Portugal tem datas diferentes consoante as diferentes interpretações do que se considera banda desenhada. Para alguns historiadores teve inicio em 1744, ano em que foi construído o Padrão do Senhor Roubado, um monumento situado em Lisboa, localizado à saída da Calçada de Carriche e que conta de forma sequencial em painéis de azulejo, a história do roubo da Igreja Matriz de Odivelas ocorrido a 11 de maio de 1671.[1][2] Para outros teve inicio em 1850 com a publicação da primeira história de Aventuras Sentimentaes e Dramáticas do Senhor Simplício Baptista.[3] Há por outro lado quem defenda que de facto só tem inicio em 1921 com a publicação do ABC-zinho, a primeira revista infantil de banda desenhada 100% portuguesa[4]

A banda desenhada em Portugal, apesar de ter origens que remontam ao Século XVIII, sofreu dois saltos qualitativos na história recente. O primeiro dá-se entre os anos 60 e a revolução dos cravos e o outro nas décadas de 80/90 do Século XX. Estes saltos qualitativos deveram-se muito em parte a uma maior adesão no consumo de álbuns de BD, em detrimento das revistas. É no entanto, só após a revolução dos cravos, que a BD feita em Portugal, atinge a sua maturidade .[5]

  1. «Breve História do Concelho». Câmara Municipal de Odivelas. Consultado em 17 de maio de 2012 
  2. Comissão Social de Freguesia de Odivelas (15 de abril de 2008). Diagnóstico Social da Freguesia de Odivelas 2007/2008 (PDF). Odivelas: Junta de Freguesia de Odivelas. p. 27-28. 235 páginas 
  3. João Paulo Cotrim (2005). «A vontade de estar n'A Berlinda». Bordalo n'A Berlinda - Biblioteca Nacional. Consultado em 17 de maio de 2012 
  4. Vários 1995, pp. 5
  5. João Paulo Paiva Boléo (1999). "A BD e o 25 de Abril" Um Outro Olhar. Revista Camões nº5. Lisboa: Instituto Camões 

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